soneto prático para uma despedida
quando não há mais qualquer coisa após o que vivemos juntos, a não ser o fim, com a tragédia de sabermos o fim, e a certeza da dor, atroz,
quando você e eu não é mais nós e nessa selva escura e desvairada de tanto choro não se vê mais nada, de só gritar já se perdeu a voz,
por mais que doa e que nos caia o céu sobre os olhos abertos e os meus rasguem-se de dor e feito papel
chovam corpos picados, aos seus, por amor mesmo, e para ser fiel é preciso saber dizer adeus
gregorio duvivier
Escrito por Caio Carmacho às 19h39
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